Botica

palavra derivada do grego apothéke, do castelhano bote. Recipiente de barro ou vidro, quase sempre redondo e alto onde os boticários conservavam as suas drogas, xaropes, gomas e especiarias || loja onde se vendiam os preparos relativos à saúde || farmácia. No Livro das Receitas e Despesas de 1520-1521 do Hospital de Nossa Senhora do Pópulo (Caldas da Rainha) há uma nota feita pela mão de frei Jorge de São Paulo que diz que a botica “era huma casa para os doces e especiarias copas e adubos”, acrescentando no mesmo fólio que a “botica devia ser a casa em que estava o necessário para os enfermos de que tinha a chave ho espritaleiro”.

Fontes: Bluteau, 1712-1728, vol. II, p. 169; Moraes, 1980, vol. I, p. 395; AHHTCR, 1520-1521 – Livro de Receitas e Despesas [pasta 1] – Inv. 235, fólio 119. LR