“Muitas vezes as balas caiam assim na minha frente, eu deitado no chão e fazendo fogo lá também para os outros, muitas vezes as balas caiam no chão e faziam aquela poeira, cegavam até a gente, então naqueles momentos eu só pedia à nossa senhora de Fátima que ela me protegesse e ela me protegeu”.
Ronaldo, natural de Portugal, combateu em Angola, vive no Brasil
Entrevista concedida no âmbito do projeto de investigação: “Narrativas Identitárias e Memória Social: a (re)construção da lusofonia em contextos interculturais”, financiado pela FCT (PTDC/CCI-COM/105100/2008
Autoria da imagem: Vano (uso livre)