Exposição “Um Mundo para Todos Dividido” em Moçambique

A Embaixada da Espanha em Moçambique inaugurou a exposição de fotografia intitulada “Um Mundo para Todos Dividido” dirigida pelo curador hondurenho Ariel Sosa. A coleção é uma iniciativa da Cooperação Espanhola que conta com parceria da Fortaleza de Maputo e pode ser visitada até o dia 16 de julho, na Fortaleza de Maputo.

Participam 7 fotógrafos e fotógrafas locais: Alfredo Zúñiga, Dilayla Romeo, Júlia Mena, Júlio Dengucho, Lillian Benny, Ouri Pota e Yassmin Forte.

A exposição está dividida em duas salas e trata diferentes temáticas sociais: desigualdades sociais, drogo-dependência, problemas de transporte público nos centros urbanos, conflito armado e deslocados, trabalho infantil, trabalho feminino nas pedreiras e poluição das costas. Por meio de fotografias narrativas, é oferecida uma visão crítica, que viaja por diferentes cantos do país, do Rovuma ao Maputo, sobre diferentes questões sociais, visando a interpelar a audiência para a mudança social.

A Embaixada de Espanha em Moçambique está a promover esta iniciativa para se concentrar no trabalho dos fotógrafos locais e dos fotógrafos que vivem no país. A ideia é ampliar as vozes que abordam várias questões sociais, tais como a deslocação forçada, o trabalho infantil ou os impactos das alterações climáticas. Fotografia para sensibilizar, denunciar, dar um rosto e um nome às estatísticas, entrar nas histórias que compõem esta jovem nação, fotografia para a mudança social. Essa é a tradição fotográfica de Moçambique, esse é o legado de Ricardo Rangel e Kok Nam. Este é o caminho que Julia Mena, Ouri Pota, Lillian Benny, Alfredo Zuñiga, Dilayla Romeo, Julio Dengucho e Yassmin Forte, os fotógrafos seleccionados para esta exposição, procuram percorrer.